Misofonia: Entendendo a Condição que Afeta Rafa Brites
- livia almeida
- 1 de jul.
- 3 min de leitura
A influenciadora digital Rafa Brites recentemente compartilhou sua experiência com a misofonia, um distúrbio pouco conhecido, mas que causa sofrimento real. Quem convive com essa condição sente extrema irritação ou até raiva diante de sons repetitivos, como mastigação, respiração ruidosa ou digitando no teclado. No caso de Rafa, ela desabafou: "Parece que meu cérebro entra em curto-circuito quando ouço certos barulhos. É uma reação física, não consigo controlar."
A misofonia não é frescura – é uma hipersensibilidade neurológica, reconhecida por instituições como a Harvard Medical School e a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia. O cérebro interpreta sons cotidianos como ameaças, desencadeando reações intensas. Muitos pacientes, como Rafa, relatam isolamento social, ansiedade e até conflitos familiares por causa disso.

O Que Causa a Misofonia?
Estudos da USP e UNIFESP sugerem que a misofonia está ligada a conexões anormais entre o sistema auditivo e as áreas emocionais do cérebro. Sons específicos ativam respostas de estresse, semelhantes ao "modo de alerta" do corpo. Rafa Brites descreveu isso perfeitamente: "É como se meu corpo reagisse antes mesmo de eu entender o que está acontecendo."
Sintomas Além da Irritação
Pacientes com misofonia frequentemente desenvolvem:
Ansiedade (medo de encontrar os sons que desencadeiam a reação);
Evasão social (evitam refeições em família ou locais barulhentos);
Sensação de impotência (por não conseguirem explicar a condição).
Diagnóstico e Tratamento
Como otorrinolaringologista com 20 anos de experiência, afirmo: o diagnóstico é clínico, baseado no relato do paciente e em exames para descartar outras condições (como hiperacusia e zumbido). O tratamento pode incluir:
Terapia sonora (dessensibilização a ruídos);
Acompanhamento psicológico (para lidar com as respostas emocionais);
Estratégias de controle ambiental (uso de tampões ou sons de fundo). Procurar
Em casos selecionados, medicamentos podem ajudar bastante
Por Que Buscar Ajuda Especializada?
Muitos pacientes demoram anos para procurar ajuda, seja por desconhecimento ou por receio de não serem levados a sério. Rafa Brites destacou esse desafio: "As pessoas acham que é drama, mas é algo que afeta minha qualidade de vida." Diferenciais da Oto One
Na Oto One, valorizamos o acolhimento e a excelência. Entendemos que cada paciente é único, e por isso, desenvolvemos planos de tratamento individualizados, baseados em evidências científicas e com acompanhamento contínuo.Nossas consultas podem ser presenciais ou online, adaptando-se à sua rotina.
Como Saber se Você Tem Misofonia?
Se identificou com a história de Rafa Brites? Responda:
Sons do dia a dia (como mastigação ou clique de caneta) causam desconforto intenso?
Você já evitou situações sociais por causa disso?
Sua reação é desproporcional ao barulho em si?
Se sim, pode ser hora de buscar avaliação.
Você Merece Alívio
A misofonia não tem cura, mas pode ser controlada. Com o tratamento adequado, é possível reduzir a sensibilidade e melhorar a qualidade de vida. Se você se sente como Rafa Brites, não minimize seu sofrimento – agende uma consulta e dê o primeiro passo para lidar melhor com essa condição.
Perguntas e Respostas Sobre Misofonia
1. Misofonia é a mesma coisa que hiperacusia?Não. A hiperacusia é a intolerância a sons altos, enquanto a misofonia é a aversão a sons específicos, independente do volume.
2. A misofonia piora com o estresse?Sim. Situações de ansiedade podem intensificar as reações aos sons desencadeantes.
3. Existe remédio para misofonia?Não há medicação específica, mas podemos ajudar a controlar os sintomas.
4. Crianças podem ter misofonia?Sim, e muitas vezes é confundida com birra ou TDAH.
5. A misofonia está ligada ao autismo?Pode coexistir, mas são condições distintas.
6. O tratamento cura a misofonia?Não cura, mas ajuda a gerenciar as reações.
7. Ruídos brancos ajudam?Sim, podem mascarar os sons irritantes.
8. A misofonia é genética?Há indícios de predisposição familiar, mas mais estudos são necessários.
9. Devo evitar todos os sons que me incomodam?Não. A evasão total pode piorar a sensibilidade.
10. Como convencer familiares a me entenderem?Levá-los à consulta pode ajudar na conscientização.

Dr. Bruno Rossini (CRM-SP 115697; RQE:34828)
Fone e WhatsApp: (11) 91013-5122 | (11) 99949-7016
Clínica Oto One - São Paulo
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