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Amigdalite e o uso de antibióticos: saiba quais são suas orientações

Atualizado: 25 de nov. de 2019

O uso indiscriminado de antibióticos faz com que as bactérias se tornem resistentes aos tratamentos. Para que você entenda como esse processo ocorre, vamos te explicar!


Quando se inicia o uso de um antibiótico, sintomas como a dor e a febre tendem a melhorar, uma vez que, as bactérias mais frágeis começam a ser eliminadas. Se o paciente suspende o uso neste momento, as bactérias mais fortes que continuam vivas começam a se multiplicar novamente e os sintomas vão reaparecer.


E olha só o perigo! Como as novas bactérias são descendentes daquelas mais resistentes, é bem provável que o mesmo medicamento não cure mais esta infecção.

A amigdalite por exemplo, é uma doença infecciosa que atinge as amídalas, órgãos que se localizam na garganta. Como, em sua grande maioria, o incômodo é bem chato, muitas pessoas acabam se automedicando.


Os casos de amigdalite bacteriana, onde há uma grande inflamação nas amídalas associada ao aparecimento de placas de pus na orofaringe, é necessário o uso de antibióticos específicos.


É importante que haja um maior rigor no tratamento pois, suspender a medicação logo após o desaparecimento dos sintomas, sem completar o período prescrito pelo médico, pode provocar complicações graves.


Se as bactérias não forem totalmente eliminadas, elas podem permanecer ativas no organismo e migrar para outros tecidos, causando complicações como febre reumática e nefrite (inflamação dos rins).

Responsável técnico: Dr. Bruno Rossini (CRM-SP 115697; RQE:34828)

Médica do corpo clínico: Dra. Renata Curi (CRM-SP 131439; RQE:38657)

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