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Papilomatose laríngea: Causas, Sintomas, Diagnóstico e Tratamento

Atualizado: 3 de jul.

Papilomatose laríngea: Causas, Sintomas, Diagnóstico e Tratamento

A infecção pelo Papilomavírus humano (HPV) é uma das infecções sexualmente transmissíveis mais prevalentes no mundo e pode se manifestar em diferentes locais do corpo, incluindo a região genital, garganta e mucosa oral. Além disso, o HPV tem sido associado a vários tipos de câncer, incluindo o câncer de colo de útero e cânceres de cabeça e pescoço. Embora seja uma doença benigna, a papilomatose laríngea pode ser recorrente e levar a complicações graves, como obstrução das vias aéreas.

Neste artigo, vamos falar sobre a papilomatose laríngea, uma doença que acomete principalmente crianças e é causada pela infecção do HPV na região da laringe.

O que é a Papilomatose laríngea?

A Papilomatose laríngea é uma doença que leva à formação de múltiplas lesões verrucosas na mucosa laríngea, causada pela infecção do HPV na região da laringe. Esses tumores podem crescer e se espalhar, causando rouquidão, obstrução das vias aéreas e dificuldades respiratórias. A Papilomatose laríngea é uma doença benigna, mas pode ser recorrente e levar a complicações graves se não tratada corretamente.

A Papilomatose laríngea é causada pela infecção do HPV na região da laringe. Existem mais de 100 tipos de HPV, e alguns deles podem causar câncer e outras doenças, incluindo a Papilomatose laríngea. A infecção pelo HPV pode ser adquirida por meio do contato sexual, mas também pode ser transmitida por meio do contato com objetos contaminados ou por contato de pele a pele.

Os subtipos mais comuns são HPV 6 e HPV 11, responsáveis por cerca de 90% dos casos da doença. O HPV 6 é geralmente associado a lesões benignas e de crescimento lento, enquanto o HPV 11 pode levar a lesões mais agressivas e difíceis de tratar. No entanto, outros subtipos de HPV também podem causar a papilomatose laríngea, especialmente em pacientes imunocomprometidos. O tipo de subtipo de HPV presente nas lesões pode ser identificado por meio de biópsia ou de exame histopatológico. É importante ressaltar que a presença de um determinado subtipo de HPV não está necessariamente relacionada à gravidade ou recorrência da doença, sendo que outros fatores podem influenciar no prognóstico e tratamento da papilomatose laríngea.

Sintomas da Papilomatose laríngea:

Os sintomas da Papilomatose laríngea incluem rouquidão, falta de ar, estridor (ruído respiratório), tosse e dificuldade para engolir. Esses sintomas podem ser leves ou graves, dependendo do tamanho e da localização dos tumores na laringe. Em alguns casos, a doença pode se manifestar com sintomas como dor e sangramento ao tossir ou engolir.

Diagnóstico da Papilomatose laríngea:

O diagnóstico da Papilomatose laríngea é feito por meio de exame clínico e laringoscopia. Durante o exame clínico, o médico otorrino pode verificar a presença de tumores na laringe. A laringoscopia é um exame que permite a visualização da laringe por meio de um endoscópio. Esse exame é importante para avaliar o tamanho e a extensão dos tumores na laringe.

Tratamento da Papilomatose laríngea:

O tratamento da papilomatose laríngea consiste na remoção dos tumores por meio de cirurgia, com pinças ou a laser. A escolha do tratamento depende do tamanho, localização e extensão dos tumores, bem como da idade e do estado clínico do paciente.

A cirurgia para a remoção das lesões é um procedimento delicado que deve ser realizado por um especialista em otorrinolaringologia. É importante que o médico avalie a extensão das lesões antes de realizar a cirurgia, para evitar danos à estrutura da laringe e garantir a preservação das funções vitais da respiração, fala e deglutição.

Apesar de ser um tratamento eficaz, a recorrência das lesões após a cirurgia é comum na papilomatose laríngea. Isso ocorre devido à persistência do HPV no organismo, que pode reinfectar a região da laringe e causar a formação de novas lesões.

Em alguns casos, pode ser necessária a realização de várias cirurgias ao longo da vida para controlar a doença. Além disso, o paciente deve ser monitorado regularmente pelo médico para detectar precocemente a recorrência das lesões e evitar complicações.

A prevenção da papilomatose laríngea e outras doenças causadas pelo HPV pode ser feita por meio da vacinação contra o vírus. A vacinação é recomendada para meninas e meninos a partir dos 9 anos de idade. Além disso, a adoção de medidas de proteção durante as relações sexuais, como o uso de preservativos, pode ajudar a prevenir a transmissão do vírus.

Em resumo, a papilomatose laríngea é uma doença benigna que pode ser recorrente e levar a complicações graves. O tratamento da doença consiste na remoção das lesões por meio de cirurgia. Apesar de ser um tratamento eficaz, a recorrência das lesões após a cirurgia é comum na papilomatose laríngea, e em alguns casos pode ser necessária a realização de várias cirurgias ao longo da vida para controlar a doença.

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Dr. Bruno Rossini (CRM-SP 115697; RQE:34828)

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