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Uvulopalatofaringoplastia: Cirurgia para Tratamento do Ronco e Apneia Obstrutiva do Sono

A uvulopalatofaringoplastia (UPFP) é um procedimento cirúrgico amplamente utilizado para o tratamento do ronco e da apneia obstrutiva do sono (AOS). Com uma abordagem centrada na remoção ou remodelação de tecidos que bloqueiam as vias aéreas, a cirurgia tem como objetivo restaurar a qualidade de vida dos pacientes que sofrem com esses distúrbios respiratórios. Este artigo da Clínica Oto One de Otorrinolaringologia trará informações detalhadas sobre o tema, abordando indicações, técnicas, controle da dor no pós-operatório e muito mais.

O que é a Uvulopalatofaringoplastia?

A uvulopalatofaringoplastia é uma cirurgia que visa melhorar o fluxo de ar durante o sono. Ela é frequentemente indicada para tratar o ronco severo e a apneia obstrutiva do sono, condições que podem afetar gravemente a saúde e o bem-estar do indivíduo. O procedimento envolve a remoção ou ajuste do palato mole, úvula e, outros tecidos da faringe.

Sinônimos e Classificações da Cirurgia

Embora conhecida principalmente como uvulopalatofaringoplastia, o procedimento também é chamado de cirurgia do ronco ou cirurgia de redução do palato.




Indicações para a Cirurgia

A UPFP é indicada nos seguintes casos:

  1. Apneia Obstrutiva do Sono Moderada a Grave: Quando outras abordagens, como o uso do CPAP, não produzem os resultados esperados.

  2. Ronco Severo: Quando compromete a qualidade do sono do paciente ou de seu parceiro.

  3. Complicações Decorrentes da AOS: Como fadiga crônica, hipertensão e doenças cardiovasculares.

  4. Anatomia Favorável: Pacientes com obstruções localizadas no palato ou na úvula.

Quadro Clínico da Apneia Obstrutiva do Sono

A AOS caracteriza-se por interrupções repetitivas na respiração durante o sono. Os sintomas mais comuns incluem:

  • Ronco alto e frequente.

  • Sensação de sufocamento durante o sono.

  • Sonolência diurna excessiva.

  • Dificuldades de concentração.

  • Alterações de humor, como irritabilidade ou depressão.

Se não tratada, a apneia pode levar a problemas graves, como hipertensão, arritmias cardíacas e aumento do risco de AVC.

Diagnóstico Pré-Cirúrgico

O diagnóstico é realizado por meio de avaliação clínica e exames complementares. Entre os principais estão:

  • Polissonografia: Exame padrão para confirmar a gravidade da apneia.

  • Exame de Fibronasolaringoscopia: Para avaliar a anatomia das vias aéreas.

  • Questionários de Qualidade do Sono: Ferramentas como a Escala de Sonolência de Epworth.

Uma análise detalhada garante a indicação correta da cirurgia e aumenta as chances de sucesso no tratamento.

Técnicas Cirúrgicas da UPFP

A escolha da técnica depende de fatores como a gravidade do quadro e a estrutura anatômica do paciente:

  1. Uvulopalatoplastia Convencional: Técnica padrão com remoção de tecidos do palato e faringe.

  2. Faringoplastia lateral e expansora: com reposicionamento dos musculos da faringe.

  3. Radiofrequência: Utilizada para reduzir tecidos de forma menos agressiva.


    Princípios da Faringoplastia Lateral/Expansora

    A faringoplastia lateral é uma técnica cirúrgica inovadora utilizada no tratamento do ronco e da apneia obstrutiva do sono (AOS). Baseia-se no fortalecimento e na remodelação das paredes laterais da faringe para reduzir o colapso das vias aéreas durante o sono. Essa abordagem tem ganhado destaque pela eficácia, baixo risco de complicações e recuperação mais confortável em comparação a outras técnicas tradicionais.

    O que é a Faringoplastia?

    A faringoplastia lateral é uma intervenção cirúrgica que visa tratar a obstrução das vias respiratórias superiores, principalmente causada pelo colapso das paredes laterais da faringe. Esse colapso é uma das principais causas do ronco e da apneia, especialmente em pacientes que não respondem a tratamentos convencionais, como o CPAP.

    Objetivo Principal da Faringoplastia

    O principal objetivo da faringoplastia lateral é estabilizar as estruturas das vias aéreas superiores, prevenindo o fechamento durante o sono. Essa técnica foca no tratamento do colapso lateral melhorando a respiração durante o sono.

    Princípios Cirúrgicos da Faringoplastia

    1. Fortalecimento das Paredes Laterais

    A cirurgia envolve a fixação ou suspensão das paredes laterais da faringe para impedir que colapsem durante a respiração. Essa fixação pode ser feita por suturas ou outros dispositivos de suporte.

    2. Preservação da Anatomia Natural

    Diferentemente de outras técnicas que removem tecidos, a faringoplastia lateral busca preservar as estruturas naturais da faringe, resultando em menos efeitos colaterais e maior funcionalidade.

    3. Abordagem Individualizada

    Cada paciente é avaliado de forma personalizada para determinar o grau e o local do colapso das vias aéreas. Isso garante que o tratamento seja direcionado às necessidades específicas.


Controle da Dor no Pós-Operatório

O controle da dor é uma das maiores preocupações após a UPFP. Estratégias incluem:

  • Uso de analgésicos prescritos, como anti-inflamatórios e opioides leves.

  • Manutenção de uma dieta líquida ou pastosa nos primeiros dias.

  • Evitar alimentos muito quentes ou picantes para prevenir irritações.

  • Hidratação e alimentação adequada para promover a cicatrização.

Resultados Esperados

A maioria dos pacientes experimenta uma redução significativa no ronco e uma melhora na qualidade do sono. Em casos de apneia, a cirurgia pode diminuir o índice de eventos respiratórios e reduzir os riscos associados às condições cardiovasculares.

Riscos e Complicações Possíveis

Como qualquer procedimento cirúrgico, a UPFP apresenta riscos, como:

  • Sangramento.

  • Infecções.

  • Alterações na fala.

  • Regurgitação nasal temporária.

Com um planejamento adequado e um cirurgião experiente, esses riscos são minimizados.

Perguntas Frequentes (FAQs)

  1. O que é uvulopalatofaringoplastia? É uma cirurgia que trata o ronco e a apneia obstrutiva do sono, melhorando o fluxo de ar nas vias respiratórias.

  2. Quem pode se submeter à cirurgia? Pacientes com ronco severo ou apneia obstrutiva do sono que não respondem a tratamentos conservadores.

  3. A cirurgia cura a apneia? Em alguns casos sim, mas não podemos garantir o resultado do tratamento, devido a diversidade das características entre os pacientes.

  4. Quanto tempo dura a recuperação? Cerca de 2 a 3 semanas para a maioria dos pacientes.

  5. A cirurgia é dolorosa? Sim, mas a dor pode ser controlada com medicamentos e cuidados pós-operatórios adequados.

  6. Existe risco de complicações? Sim, mas são raros quando o procedimento é realizado por um especialista otorrino qualificado.

  7. O procedimento é feito com qual tipo de anestesia? Sempre com anestesia geral, com o paciente dormindo, sem sentir dor.

  8. Quanto tempo dura a cirurgia? Normalmente, entre 1 e 2 horas.

  9. Há restrições alimentares após o procedimento? Sim, recomenda-se evitar alimentos sólidos e picantes nas primeiras semanas.

  10. A cirurgia é coberta por planos de saúde? Sim, todos os planos tem que cobrir o procedimento, pois está no ROL da ANS.

  11. O que é faringoplastia lateral? É uma cirurgia que trata o colapso das paredes laterais da faringe para melhorar o fluxo de ar durante o sono.

  12. 2. Quem pode fazer essa cirurgia?Pacientes com ronco severo ou apneia obstrutiva do sono que não respondem a tratamentos convencionais.

  13. A cirurgia cura a apneia? Não necessariamente, mas reduz significativamente os sintomas e melhora a qualidade do sono.

  14. É um procedimento doloroso? Sim, pode doer nos primmeiros 10 dias de pós-operatório, mas é controlada com medicamentos no pós-operatório.

  15. Quanto tempo leva a recuperação? 2 semanas para a maioria dos pacientes.

  16. A cirurgia é segura? Sim, especialmente quando realizada por profissionais qualificados.

  17. Preciso de internação? Sim, pois a cirurgia é feita em centro cirurgico de hospital estruturado.

  18. Quais exames são necessários antes da cirurgia? Polissonografia, nasofibrolaringoscopia e, em alguns casos, exames de imagem.

  19. A faringoplastia lateral é permanente? Sim, os resultados costumam ser duradouros, especialmente com acompanhamento adequado.

  20. Há contraindicações? Sim, como em pacientes com problemas de coagulação ou condições anatômicas específicas.


Conte comigo para ajudar! 


Dr. Bruno Rossini (CRM-SP 115697; RQE:34828)


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Clinica Oto One- São Paulo


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