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Colesteatoma: Desvendando o Enigma da Orelha Média – Um Guia Completo para Pacientes

Atualizado: 27 de jun.


A orelha, um órgão vital para nossa comunicação e equilíbrio, pode esconder um intruso silencioso e potencialmente perigoso: o colesteatoma. Imagine um aglomerado de células da pele crescendo descontroladamente dentro da sua orelha média, como uma pérola intrusa que ameaça a integridade das delicadas estruturas auditivas. Este guia completo irá desvendar os mistérios do colesteatoma, desde sua definição e tipos até as opções de tratamento e prevenção, para que você possa proteger sua saúde auditiva e tomar decisões informadas.


O que é o Colesteatoma?

O colesteatoma, também conhecido como otite média crônica colesteatomatosa, é uma condição na qual ocorre um crescimento anormal de pele dentro da orelha média, a cavidade atrás do tímpano. Essa pele, que normalmente reveste o canal auditivo externo, migra para a orelha média, formando um cisto que pode aumentar de tamanho e causar danos às estruturas delicadas do ouvido, como os ossículos (pequenos ossos responsáveis pela condução do som) e até mesmo o osso temporal que envolve o ouvido.


Tipos de Colesteatoma: Uma Questão de Origem

Existem dois tipos principais de colesteatoma:

  • Colesteatoma Congênito: Presente desde o nascimento, geralmente devido a um defeito no desenvolvimento da orelha durante a gestação. Pode ser assintomático por anos, mas se não tratado, pode levar a complicações graves.

  • Colesteatoma Adquirido: Mais comum, surge ao longo da vida, geralmente como consequência de infecções de ouvido recorrentes, perfurações timpânicas crônicas ou disfunção da tuba auditiva (canal que conecta a orelha média à parte posterior do nariz).





Sinais de Alerta: Reconhecendo os Sintomas do Colesteatoma

O colesteatoma pode se manifestar de diversas formas, e seus sintomas podem variar de acordo com o tamanho e a localização do cisto. Fique atento aos seguintes sinais de alerta:

  • Otorréia: Secreção persistente e malcheirosa no ouvido, que pode ser clara, amarelada ou sanguinolenta.

  • Perda Auditiva: Diminuição gradual ou súbita da capacidade de ouvir, que pode ser acompanhada por zumbido.

  • Sensação de Plenitude Auricular: Sensação de pressão, entupimento ou "ouvido cheio", como se houvesse algo obstruindo o canal auditivo.

  • Dor de Ouvido: Dor leve a intensa, que pode ser intermitente ou constante.

  • Tontura ou Vertigem: Sensação de desequilíbrio, tontura rotatória ou sensação de que o ambiente está girando.


Diagnóstico Preciso: O Caminho para o Tratamento Adequado

O diagnóstico do colesteatoma é realizado por um otorrinolaringologista através de uma avaliação clínica completa, que inclui:

  • Otoscopia: Exame visual do canal auditivo e do tímpano com um otoscópio, que permite identificar alterações como perfurações timpânicas, secreção e presença de tecido anormal.

  • Audiometria: Teste que avalia a capacidade auditiva, permitindo identificar o grau e o tipo de perda auditiva.

  • Tomografia Computadorizada (TC): Exame de imagem que fornece imagens detalhadas das estruturas da orelha, permitindo visualizar o colesteatoma e avaliar sua extensão.


Tratamento Personalizado: A Busca pela Cura e Preservação da Audição

O tratamento do colesteatoma geralmente envolve cirurgia para remover o cisto e reconstruir as estruturas danificadas da orelha média. A técnica cirúrgica utilizada dependerá do tamanho, localização e extensão do colesteatoma, bem como da idade e estado de saúde do paciente.

Em alguns casos, o tratamento pode incluir o uso de antibióticos para controlar infecções associadas ao colesteatoma. No entanto, a cirurgia é a única forma de remover completamente o cisto e prevenir complicações a longo prazo. A cirurgia chama-se de mastoidectomia ou timpanomastoidectomia e são realizadas com o auxío de microscópios e endoscópios.


Prevenção: Protegendo sua Audição

A prevenção do colesteatoma envolve o tratamento adequado de infecções de ouvido e problemas da tuba auditiva. Se você tem histórico de otites frequentes, perfuração timpânica ou disfunção da tuba auditiva, é importante realizar acompanhamento regular com um otorrinolaringologista e seguir suas orientações para prevenir o desenvolvimento do colesteatoma.


A Clínica Oto One: Seu Parceiro na Saúde Auditiva

Na Clínica Oto One, contamos com uma equipe de otorrinolaringologistas experientes e especializados no diagnóstico e tratamento do colesteatoma. Oferecemos um atendimento individualizado e humanizado, utilizando tecnologia de ponta e técnicas cirúrgicas minimamente invasivas para garantir o melhor resultado para cada paciente.


Agende sua Consulta e Cuide da sua Audição

Se você apresenta algum dos sintomas mencionados ou tem histórico de problemas de ouvido, não hesite em procurar ajuda médica. Agende uma consulta na Clínica Oto One e cuide da sua saúde auditiva.





Dr. Bruno Rossini (CRM-SP 115697; RQE:34828)

Fone e WhatsApp: (11) 91013-5122 | (11) 99949-7016

Clinica Oto One- São Paulo

Instagram: @brunorossini


Otite Média Crônica Colesteatomatosa: 10 Perguntas e Respostas com Otorrino


  1. O que é otite média crônica colesteatomatosa?

É uma infecção crônica do ouvido médio, caracterizada pela presença de um colesteatoma, um crescimento anormal de pele que pode erodir as estruturas do ouvido, incluindo os ossículos da audição.

  1. Quais são as causas da otite média crônica colesteatomatosa?

A causa exata é desconhecida, mas fatores como disfunção da tuba auditiva, histórico de otites de repetição e predisposição genética podem contribuir para o desenvolvimento da doença.

  1. Quais são os sintomas da otite média crônica colesteatomatosa?

Os sintomas podem incluir otorreia (secreção no ouvido) persistente, geralmente com mau cheiro, perda auditiva progressiva, zumbido, sensação de plenitude auricular e, em casos mais graves, tontura e paralisia facial.

  1. Como é feito o diagnóstico da otite média crônica colesteatomatosa?

O diagnóstico é feito através de exame físico (otoscopia), histórico médico detalhado e exames complementares, como tomografia computadorizada do ouvido, que permite visualizar o colesteatoma e avaliar a extensão da lesão.

  1. Qual é o tratamento para a otite média crônica colesteatomatosa?

O tratamento geralmente envolve cirurgia para remover o colesteatoma e reconstruir as estruturas danificadas do ouvido. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de antibióticos para controlar a infecção.

  1. A otite média crônica colesteatomatosa pode levar à perda auditiva permanente?

Sim, se não tratada adequadamente, a otite média crônica colesteatomatosa pode levar à perda auditiva permanente devido à erosão dos ossículos da audição e outras estruturas do ouvido.

  1. Quais são os riscos da cirurgia para otite média crônica colesteatomatosa?

Como qualquer cirurgia, existem riscos associados, como sangramento, infecção, tontura e, em casos raros, perda auditiva adicional. No entanto, os benefícios da cirurgia geralmente superam os riscos em pacientes com colesteatoma.

  1. Após a cirurgia, é necessário algum cuidado especial?

Sim, após a cirurgia, é importante seguir as orientações do médico, como evitar molhar o ouvido operado, usar medicação prescrita e comparecer às consultas de acompanhamento para monitorar a recuperação.

  1. A otite média crônica colesteatomatosa pode voltar após a cirurgia?

Em alguns casos, o colesteatoma pode voltar após a cirurgia, especialmente se não for completamente removido ou se houver fatores predisponentes, como disfunção da tuba auditiva. O acompanhamento regular com o otorrinolaringologista é fundamental para detectar e tratar precocemente qualquer recidiva.

  1. Como posso prevenir a otite média crônica colesteatomatosa?

A prevenção envolve o tratamento adequado de otites agudas e crônicas, controle de alergias respiratórias e acompanhamento regular com o otorrino, especialmente se houver histórico familiar da doença.


Dr. Bruno Rossini (CRM-SP 115697; RQE:34828)

Fone e WhatsApp: (11) 91013-5122 | (11) 99949-7016

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