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Por que necessitamos remover um fragmento de costela para realizar algumas rinosseptoplastias?

  • Foto do escritor: Bruno Rossini
    Bruno Rossini
  • 8 de mai.
  • 10 min de leitura

Atualizado: há 17 horas

1. Introdução: A importância da cartilagem costal na rinosseptoplastia

A rinosseptoplastia é uma cirurgia que visa corrigir deformidades estéticas e funcionais do nariz, proporcionando uma melhor qualidade de vida ao paciente. Em determinados casos, é necessário utilizar enxertos de cartilagem para reconstruir ou reforçar a estrutura nasal. Quando a cartilagem septal (do próprio nariz) não é suficiente ou adequada, recorremos à cartilagem costal, retirada da costela do próprio paciente. Essa abordagem oferece uma solução eficaz e segura para casos mais complexos, garantindo resultados duradouros e naturais.

2. Quando é necessário utilizar enxertos de cartilagem na rinosseptoplastia?

O uso de enxertos de cartilagem é indicado em diversas situações, como:

  • Rinoplastias secundárias: quando o paciente já passou por uma cirurgia nasal anterior e há necessidade de correção ou reforço estrutural.

  • Deformidades congênitas ou adquiridas: em casos de nariz em sela, colapsos nasais ou outras alterações estruturais significativas.

  • Necessidade de aumento ou projeção nasal: quando se deseja aumentar o dorso nasal ou projetar a ponta do nariz.

  • Pele espessa ou cartilagem frágil: em pacientes com características anatômicas que requerem suporte adicional.

Nessas situações, a cartilagem costal se torna uma excelente opção devido à sua abundância, resistência e compatibilidade com o organismo.

3. Por que a cartilagem costal é a escolha ideal em certos casos?

A cartilagem costal apresenta diversas vantagens que a tornam a escolha ideal em casos específicos:

  • Abundância: permite a retirada de fragmentos maiores, essenciais para reconstruções complexas.

  • Resistência: oferece suporte estrutural robusto, fundamental para manter a forma e função do nariz.

  • Compatibilidade: sendo autóloga (do próprio paciente), reduz significativamente o risco de rejeição ou complicações.

  • Versatilidade: pode ser esculpida de acordo com as necessidades específicas de cada caso, proporcionando resultados personalizados.

Essas características fazem da cartilagem costal uma opção segura e eficaz para pacientes que necessitam de reconstruções nasais mais complexas.

4. Como é realizada a retirada da cartilagem costal?

A retirada da cartilagem costal é um procedimento cuidadosamente planejado e executado para minimizar desconfortos e garantir a segurança do paciente. O processo envolve:

  • Incisão discreta: geralmente realizada no sulco inframamário (dobra abaixo da mama) em mulheres ou cerca de 5 cm abaixo da aréola em homens, com tamanho aproximado de 2 a 3 cm.

  • Extração do fragmento: é retirado um segmento de aproximadamente 4 cm da cartilagem da costela, sem comprometer a estrutura torácica.

  • Modelagem do enxerto: a cartilagem é esculpida conforme as necessidades da cirurgia nasal.

  • Fechamento da incisão: a sutura é realizada de forma a deixar a cicatriz o mais discreta possível.

O procedimento é realizado sob anestesia geral e, embora possa causar algum desconforto nos primeiros dias, a recuperação é geralmente tranquila, com o uso de analgésicos para controle da dor.

5. Quais são os cuidados pós-operatórios após a retirada da cartilagem costal?

O pós-operatório requer atenção e cuidados específicos para garantir uma recuperação adequada:

  • Controle da dor: uso de analgésicos prescritos para aliviar o desconforto na região torácica.

  • Repouso relativo: evitar atividades físicas intensas nas primeiras semanas.

  • Cuidados com a incisão: manter a área limpa e seca, seguindo as orientações médicas para evitar infecções.

  • Acompanhamento médico: comparecer às consultas de revisão para monitorar a cicatrização e o progresso da recuperação.

A maioria dos pacientes retorna às suas atividades habituais dentro de algumas semanas, com cicatrizes discretas e sem prejuízos funcionais.


6. Existe risco de complicações ao utilizar a cartilagem costal?

Como em qualquer procedimento cirúrgico, o uso da cartilagem costal pode envolver riscos, embora sejam raros quando realizados por profissionais experientes. As principais complicações possíveis incluem:

  • Dor no local da retirada: geralmente transitória e bem controlada com medicações analgésicas.

  • Cicatrização hipertrófica ou queloidiana: mais comum em pacientes predispostos, mas pode ser prevenida ou tratada.

  • Reabsorção parcial da cartilagem: em alguns casos, a cartilagem pode sofrer reabsorção com o tempo, o que pode influenciar o resultado final.

  • Distorções ou curvaturas: caso a cartilagem não seja esculpida ou fixada adequadamente.

  • Infecções: raras, mas podem ocorrer se não forem seguidos os cuidados de higiene.

A escolha de um cirurgião especializado, com experiência em otorrinolaringologia e rinoplastia estruturada, é essencial para minimizar esses riscos e obter um resultado seguro e satisfatório.

7. A cartilagem costal altera o formato ou o movimento da caixa torácica?

Essa é uma dúvida comum entre os pacientes. A resposta é: não, a retirada de um pequeno fragmento de cartilagem costal não compromete a estrutura ou o funcionamento da caixa torácica. Isso porque:

  • A cartilagem é retirada de maneira parcial e cuidadosa.

  • A costela continua íntegra e funcional, sem impacto na respiração ou na proteção dos órgãos internos.

  • A estrutura torácica possui uma capacidade natural de adaptação.

Além disso, o local da retirada cicatriza bem com o tempo, sem provocar deformidades ou limitações físicas a longo prazo. É importante, porém, seguir corretamente todas as orientações médicas no pós-operatório.

8. Quais são as alternativas à cartilagem costal na reconstrução nasal?

Apesar da cartilagem costal ser uma das melhores opções em casos complexos, existem outras fontes possíveis de enxerto:

  • Cartilagem septal: retirada do próprio septo nasal; preferida em cirurgias primárias quando está preservada.

  • Cartilagem auricular: retirada da orelha; indicada para pequenas reconstruções e áreas mais delicadas, como a ponta nasal.

  • Material aloplástico (sintético): como o Medpor ou silicone; usados em situações específicas, mas com maior risco de rejeição e infecção.

A escolha do tipo de enxerto depende de diversos fatores, incluindo a anatomia do paciente, a complexidade da cirurgia e o histórico de intervenções anteriores. O mais importante é que a decisão seja tomada de forma individualizada, respeitando sempre a segurança e o bem-estar do paciente.

9. Como os resultados da rinosseptoplastia com cartilagem costal se comparam aos métodos tradicionais?

Os resultados obtidos com o uso de cartilagem costal costumam ser muito satisfatórios, especialmente nos casos mais desafiadores. Entre os benefícios observados, destacam-se:

  • Maior sustentação estrutural: ideal para narizes fragilizados por cirurgias anteriores.

  • Melhor definição estética: permite esculpir formas mais precisas e naturais.

  • Correção funcional eficaz: melhora significativa da respiração em casos de colapso nasal.

Embora o procedimento envolva um passo adicional — a retirada da cartilagem —, ele proporciona maior previsibilidade no resultado e estabilidade a longo prazo, o que justifica sua escolha em muitas situações.

10. Os diferenciais da Clínica Oto One em procedimentos de rinosseptoplastia

A Clínica Oto One se destaca pela excelência no atendimento médico especializado em otorrinolaringologia. Contamos com:

  • Atendimento humanizado e personalizado: cada paciente é tratado de forma única, respeitando suas necessidades e expectativas.

  • Acolhimento e empatia: nosso ambiente é pensado para oferecer conforto e tranquilidade em todas as etapas do tratamento.

  • Tecnologia de ponta e rigor técnico: utilizamos os métodos mais avançados e seguros.

  • Consultas presenciais ou on-line: facilitamos o acesso ao atendimento, respeitando o tempo e a comodidade de cada paciente.

Esses diferenciais nos permitem oferecer uma experiência de cuidado completa, com foco na saúde, bem-estar e satisfação de nossos pacientes.


11. O que leva um paciente a precisar de uma rinosseptoplastia com enxerto costal?

Pacientes que chegam até nós com histórico de rinoplastias anteriores, trauma nasal ou má-formações congênitas são os que mais frequentemente necessitam da rinosseptoplastia com enxerto costal. Nestes casos, a estrutura nasal está comprometida a ponto de não ser possível usar apenas os tecidos disponíveis no próprio nariz.

Imagine um prédio cujas colunas estão fragilizadas — seria impossível reconstruí-lo apenas com os escombros. Assim também é o nariz nestes casos: precisamos de material robusto e confiável para reestruturar o que foi danificado. E é nesse momento que a cartilagem costal entra como um recurso valioso e seguro.

Ao propor esse tipo de cirurgia, o objetivo vai além da estética. Trata-se de devolver ao paciente uma função respiratória adequada, uma harmonia facial mais natural e, muitas vezes, resgatar a autoestima e qualidade de vida.

12. Como é a cicatriz da retirada da cartilagem costal?

Essa é uma preocupação recorrente entre os pacientes. A boa notícia é que a incisão para retirada da cartilagem costal é pequena, estrategicamente posicionada em áreas discretas do tórax, e a cicatriz resultante tende a ser bastante sutil com o tempo.

Nos homens, costuma-se posicionar a incisão logo abaixo do peitoral, e nas mulheres, no sulco inframamário — local naturalmente oculto pelo sutiã ou pelo próprio contorno mamário. Utilizamos técnicas refinadas de sutura e cuidados pós-operatórios que favorecem uma cicatrização estética.

Em geral, após alguns meses, a cicatriz torna-se quase imperceptível, especialmente em pacientes que seguem as orientações médicas quanto à exposição solar, uso de pomadas específicas e proteção da área. É um pequeno preço por um benefício estrutural significativo ao nariz.

13. Existe limite de idade para realizar esse tipo de procedimento?

Não existe um limite rígido de idade para realizar a rinosseptoplastia com enxerto costal. O mais importante é a saúde geral do paciente. Jovens adultos, adultos maduros e até idosos podem se beneficiar desse procedimento, desde que estejam em condições clínicas favoráveis e apresentem a indicação adequada.

Antes da cirurgia, realizamos uma avaliação completa, que inclui exames laboratoriais, clínicos e até cardiológicos, quando necessário. Nosso foco é garantir segurança total ao paciente, independentemente da idade.

Vale lembrar que, em alguns casos, o envelhecimento agrava deformidades estruturais e respiratórias do nariz, tornando a cirurgia ainda mais benéfica. Portanto, o fator decisivo não é a idade, mas sim a necessidade clínica e a possibilidade de obtermos bons resultados.

14. Quais os benefícios de realizar essa cirurgia com um otorrinolaringologista especialista em nariz?

Escolher um especialista em otorrinolaringologia com foco em rinoplastia estruturada faz toda a diferença para o sucesso do tratamento. Este profissional une conhecimentos funcionais e estéticos do nariz, algo essencial em cirurgias que visam restaurar forma e função.

Os benefícios incluem:

  • Avaliação precisa das estruturas nasais internas e externas.

  • Capacidade de aliar correção estética e funcional na mesma cirurgia.

  • Redução do risco de complicações respiratórias pós-operatórias.

  • Atenção ao bem-estar global do paciente, com foco em sua respiração, sono e qualidade de vida.

Na Clínica Oto One, tratamos o nariz como um todo — não apenas como uma questão estética, mas como um órgão vital que precisa funcionar bem. Por isso, investir em um profissional qualificado e experiente é investir em segurança e qualidade de vida.

15. Quais são os sinais de que uma rinosseptoplastia com cartilagem costal pode ser indicada?

Se você sente que o seu nariz não respira bem, mesmo após uma cirurgia anterior, ou se nota deformidades visíveis, como desvio acentuado, colapso nasal ou assimetrias marcantes, talvez esteja diante de uma indicação clara para esse tipo de procedimento.

Outros sinais incluem:

  • Dificuldade para dormir devido à obstrução nasal.

  • Rinite agravada por deformidades estruturais.

  • Nariz em sela (colapso do dorso nasal).

  • Nariz torcido após trauma ou cirurgia prévia.

Apenas uma consulta com um especialista pode confirmar a real necessidade da cirurgia, mas reconhecer esses sintomas é o primeiro passo para buscar ajuda. A boa notícia é que, com as técnicas modernas e o uso de cartilagem costal, é possível recuperar a harmonia e a funcionalidade do nariz de forma segura e duradoura.


16. A decisão cirúrgica: segurança, precisão e individualização

Cada paciente é único, e sua anatomia nasal também. Por isso, a decisão de utilizar cartilagem costal na rinosseptoplastia nunca é tomada de forma genérica. Avaliamos criteriosamente a necessidade, a disponibilidade de cartilagens alternativas e o histórico clínico do paciente para oferecer a melhor solução, sempre com foco na segurança e nos resultados de longo prazo.

Este tipo de cirurgia representa um equilíbrio entre ciência e arte. É preciso conhecimento técnico para trabalhar com a cartilagem costal e sensibilidade para entender o que cada paciente busca em relação à estética e função nasal. Em minha prática clínica, priorizo sempre o bem-estar, a naturalidade dos resultados e a respiração funcional.

17. O impacto da respiração na saúde e qualidade de vida

A respiração nasal adequada influencia diretamente a qualidade do sono, a prática de atividades físicas, a oxigenação cerebral e até mesmo o humor. Pacientes que vivem com obstruções nasais crônicas, muitas vezes, não percebem o quanto isso afeta sua energia, concentração e até relacionamentos.

Corrigir essas alterações com uma rinosseptoplastia estruturada, quando bem indicada, pode transformar a rotina de uma pessoa. A melhora não é apenas estética — é funcional, é integral, é de saúde plena. E esse impacto positivo é o que mais nos motiva a oferecer o que há de melhor em termos de técnica e atendimento.

18. O papel da informação no empoderamento do paciente

A medicina moderna não é feita apenas de técnicas avançadas. Ela é feita de diálogo, confiança e informação clara. Quando o paciente compreende o que será feito, por que será feito e quais os resultados esperados, ele se torna parte ativa do tratamento.

Esse artigo tem esse propósito: informar de forma clara, responsável e acessível. Afinal, decisões médicas devem ser tomadas com base no conhecimento, e não no medo ou na dúvida. Estar bem informado é o primeiro passo para um tratamento bem-sucedido.

19. Buscando equilíbrio entre estética e função nasal

A rinosseptoplastia com enxerto costal é um dos exemplos mais nobres de como a medicina pode aliar beleza e saúde. Quando bem planejada e executada, ela oferece ao paciente não apenas um nariz mais harmonioso, mas um novo modo de viver — respirando melhor, dormindo melhor e sentindo-se mais confiante.

A estética nasal é importante, mas nunca deve vir em detrimento da função respiratória. Por isso, cada plano cirúrgico que desenvolvemos na Clínica Oto One é pautado pela busca desse equilíbrio, respeitando a individualidade e as expectativas de cada paciente.

20. Conclusão: quando buscar ajuda especializada?

Se você sente que seu nariz não respira como deveria, se convive com desconfortos funcionais ou se passou por uma cirurgia anterior que não atingiu os resultados desejados, talvez seja hora de reavaliar sua saúde nasal com um especialista.

A rinosseptoplastia com cartilagem costal é uma solução segura e altamente eficaz quando bem indicada. E você não precisa conviver com o desconforto. Agende uma consulta — presencial ou on-line — e venha conhecer o cuidado individualizado que oferecemos na Clínica Oto One. Juntos, podemos encontrar a melhor solução para o seu caso, com técnica, empatia e excelência.

10 Perguntas e Respostas Frequentes (FAQs)

  1. A retirada da cartilagem da costela é dolorosa?

    O desconforto é leve a moderado e facilmente controlado com analgésicos.

  2. A cicatriz na costela fica visível? A incisão é feita em local discreto e tende a ficar quase imperceptível com o tempo.

  3. Quanto tempo leva para se recuperar da cirurgia? Em média, de duas a três semanas para as atividades leves, e até seis semanas para atividades intensas.

  4. Posso fazer a cirurgia mesmo tendo feito outra rinoplastia antes? Sim, especialmente em casos de rinoplastia secundária com perda de suporte estrutural.

  5. Existe rejeição da cartilagem costal? Não, pois é um material do próprio paciente (autólogo), sem risco de rejeição.

  6. Quem não pode fazer essa cirurgia? Pessoas com doenças graves não controladas ou com contraindicação à anestesia geral.

  7. A cirurgia muda muito a aparência do nariz? Depende do caso. O objetivo é sempre harmonizar, respeitando a anatomia facial.

  8. É possível fazer essa cirurgia por convênio? Em geral, não. É considerada uma cirurgia estética e funcional de alta complexidade.

  9. Quando verei o resultado final? Entre 6 a 12 meses, com resultados parciais já visíveis nos primeiros meses.



Dr. Bruno Rossini (CRM-SP 115697; RQE:34828)

Fone e WhatsApp: (11) 91013-5122 | (11) 99949-7016

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